Visualizações: 0 Autor: Editor de sites Publicar Tempo: 2025-07-17 Origem: Site
A serra de esterno (também comumente chamada de serra esternal ou serra óssea) é um instrumento cirúrgico de energia especializado projetado para um objetivo primário: cortar com segurança e precisão o esterno (esterno de peito) durante um procedimento cirúrgico chamado esternotomia mediana.
Aqui está uma introdução detalhada:
Objetivo primário: esternotomia mediana
Esta é a abordagem mais comum para cirurgia de coração aberto (como enxerto de desvio para artéria coronariana - CRM, substituições de válvulas) e procedimentos torácicos principais.
Acessar o coração, os pulmões e os principais vasos sanguíneos exige dividir o esterno no meio.
Design e Mecanismo:
Lâmina alternativa: o recurso definidor. A lâmina se move rapidamente (recíproces) em uma linha reta, como um pequeno quebra-cabeça. Isso é distinto de serras oscilantes (que se movem em um pequeno arco) frequentemente usadas para ossos em outros lugares.
Fonte de energia: normalmente alimentada por:
Ar comprimido (pneumático): mais comum nas salas de operações, oferecendo alta potência, confiabilidade e facilidade de esterilização.
Eletricidade (bateria ou com fio): cada vez mais comum, oferecendo maior mobilidade e operação mais silenciosa, especialmente versões movidas a bateria.
Lâmina: apresenta dentes nítidos e finos projetados especificamente para cortar ossos corticos densos como o esterno. As lâminas são de uso único, estéril e descartável.
Controle e segurança de profundidade: os recursos cruciais incluem:
Paradas de profundidade/guardas: impedem que a lâmina mergulhe muito profundamente depois de cortar o esterno, protegendo o coração subjacente, os pulmões e os principais vasos (mediastino).
Guarda/sapato da lâmina: uma placa plana que desliza sob o esterno ou repousa contra ele, guiando a lâmina e agindo como a parada de profundidade.
Ergonomia: projetado para o cirurgião manter -se com segurança e manobrar precisamente ao longo do comprimento do esterno.
Como é usado:
Preparação: O paciente está posicionado em decúbito dorsal. A pele e os tecidos sobre o esterno são incisados.
Posicionamento: O guarda/sapato da lâmina é cuidadosamente deslizado sob a ponta inferior do esterno (processo xifóide) ou posicionado centralmente.
Corte: O cirurgião ativa a serra e a guia constantemente para cima ao longo da linha média do esterno, do fundo (xifóide) até o topo (entalhe suprastrenal). A lâmina alternativa corta com eficiência através do osso.
Hemostasia: O sangramento das bordas ósseas é controlado (por exemplo, com cera óssea ou eletrocautério).
Retracração: Um retratador esternal é inserido para manter as duas metades do esterno separadas, proporcionando amplo acesso à cavidade torácica.
Fechamento: Após o procedimento, o esterno é fechado usando fortes fios de aço inoxidável em torno ou através das metades dos ossos e torcidos com força.
Principais vantagens:
Precisão: permite um corte limpo e reto na linha média.
Velocidade: corta o osso esternal denso muito mais rápido que as serras manuais.
Segurança: as paradas/guardas da profundidade integrada reduzem significativamente o risco de prejudicar estruturas subjacentes vitais em comparação com serras desprotegidas.
Eficiência: essencial para a execução oportuna de cirurgias cardíacas e torácicas complexas.
Esterilização:
A peça de mão (unidade do motor) foi projetada para esterilização repetida (autoclave) após cada uso.
A lâmina é sempre de uso único, estéril e descartável para prevenir a infecção e a contaminação cruzada.
Segurança crítica:
O uso de uma serra de esterno requer habilidade e treinamento significativos. O posicionamento adequado da guarda e o controle constante durante o corte são fundamentais para evitar complicações catastróficas.
Compreender a anatomia sob o esterno é essencial.
Em resumo: a serra de esterno é uma ferramenta cirúrgica vital e altamente especializada, permitindo acesso seguro e eficiente à cavidade torácica para cirurgias cardíacas e torácicas que salvam vidas. Seu mecanismo de lâmina reciprocado combinado com recursos críticos de segurança da profundidade o torna o instrumento de escolha para realizar a esternotomia mediana.